Penso que as pessoas ruins não são tão diferentes das pessoas de bem como imaginamos. Para um melhor entendimento e aceitação, geralmente pintamos a pessoa ruim de demônio na Terra, o verdadeiro anticristo, aquele que só pensa maldade o tempo inteiro e não há nada de bondoso em sua alma. Dificilmente é assim. Os malvados também são humanos, experimentam amor e afeto assim como a raiva. Nós também experimentamos todos esses sentimentos. A única coisa que nos diferencia é um controle maior sobre o ódio. As pessoas consideradas boas experimentam um sentimento ruim até certo ponto e não passam dali. O cara ruim ultrapassa o ponto aceitável em nossa sociedade.
Quem foi o vilão da vida real desta semana que saiu nos noticiários? Elize Matsunaga, assassina do diretor da Yoki. Qual foi a motivação ao crime? Traição conjugal. Quem nunca foi traído nesta vida? A sensação é de impotência, de raiva da falta de respeito, de ódio, etc. Podemos xingar a pessoa, chamar de vagabunda, de puta, ou mesmo tratá-la com indiferença e desprezo terminando a relação. Não importa como a pessoa lide com um fim de relacionamento deste tipo, mas sempre sairemos sentindo tudo isto. Quem sabe falar mal desta pessoa para os amigos e conhecidos seja o pior que uma pessoa de bem faria. Um verdadeiro vilão ultrapassaria o ponto aceitável e o mataria e cortaria em pedaços. Na verdade as pessoas boas até tem vontade de fazer a mesma coisa, mas não fazem, pois são mais racionais. O vilão age na emoção.
Lendo um vilão na ficção, Harold Lauder, vemos que ele só queria ser aceito. Sempre foi o desprezado e rejeitado na infância e na adolescência. Quando adulto foi rejeitado pela mulher que amava e traído na confiança por um cara que prometeu algo a ele. Vemos que tem um fundamento, apesar de ser totalmente errado. Penso que se todos fossem corretos na vida, utopia, eu sei que nunca acontecerá, mas se déssemos afeto e atenção a todo ser humano e não tivéssemos preconceitos, mais da metade dos vilões não existiriam. Maldade está na alma da pessoa, mas trabalhada e cuidada, pode nunca vir à superfície. Muitas pessoas ruins são criadas por nós mesmos, aquela mesma que nos fará maldade amanhã. É importante pensarmos em nossos atos desde sempre. O carma sempre trará aquela ação de volta, seja nesta vida ou na seguinte.
É difícil dar uma opinião honesta hoje em dia porque ninguém quer ouvir uma crítica negativa. Claro que a gente não gosta disto e se sente desconfortável, mas é importante ter todas as opiniões sinceras para que saibamos onde erramos e onde acertamos. Todos querem confete todo dia e não é bem assim.
Já vimos várias histórias no cinema e em livros sobre a invasão alienígena no planeta Terra e em todos eles os humanos conseguiram vencê-los, claro. Os primeiro exemplos que lembro agora são os seguintes:
Nesta Sexta-feira nós fomos surpreendidos com esta notícia de que Mano Menezes foi demitido sumariamente pelo Marin, presidente em exercício da CBF. Às 16:45 um colega do serviço entrou na internet e deu de cara com esta notícia de ultima hora, coisa que ninguém estava esperando, pelo menos não imediatamente. A imprensa foi pega de surpresa também, pois não houve aquela fritura tradicional com antecedência.
Meus olhos se abriram para o cinema argentino depois que assisti “O segredo dos seus olhos”, filmaço reconhecido pelo Oscar de 2010. Desta vez resolvi conferir o “Elefante Branco” que tem o mesmo ator do segredo, Ricardo Darin, mas com uma história mais atual e real. Elefante branco é uma expressão que é usada para designar grandes prédios ou construções erguidas, mas que depois não servem pra nada e só ocupam espaço e criam problemas. Neste caso o prédio foi um projeto de hospital iniciado na década de 20 para ocupar o centro de uma favela em Buenos Aires e que nunca chegou a ser concluído por problemas políticos e de corrupção do governo argentino. Como virou um prédio semi pronto, sem acabamento apenas as estruturas levantadas e largado ao relento sem cuidados por muitos anos, acabou sendo ocupado por uma população mais pobre e também usado como ponto de uso de drogas. Nada longe da realidade brasileira.
O puro altruísmo é aquele feito por pessoas que realmente te ama incondicionalmente com sua mãe, que quer ver seu bem independente de qualquer coisa. Já na sociedade é mais raro, mas tem muitas atividades de caridade que se aproximam disto como trabalhos voluntários e doações. Sempre o ser humano pensando em fazer o bem simplesmente por saber que aquilo é a coisa certa.
Ando sonhando muito que estou sendo assaltado. Ainda reflexo do roubo que tive do meu celular. Desta vez sonhei que estava viajando pela Bahia e estava preocupado com a violência. Em determinado hora eu resolvi entrar em um ônibus que havia parado naquele momento no ponto. Quando coloquei o pé no primeiro degrau para subir e olhei para cima, vi que lá dentro tinha um homem com uma metralhadora ou espingarda. Não sei qual, mas era parecida com aquela que o Arnold Schwarzenegger no Exterminador do Futuro 2 usa quando está andando de moto. Além disto, há um movimento estranho e gritos dos passageiros. Na hora saquei que estava acontecendo um assalto no ônibus, desisti de subir e me direcionei para outro lado.
Quando um evento tem grande período de exposição, eu sempre relaxo e deixo pra outro dia visitar. Os primeiros dias são sempre muito cheios com a gente que adora novidade e que querem ser os primeiros a desfrutar daquilo. Não tenho esta pretensão de dormir na porta pra ser o primeiro a ver um filme ou uma exposição, uma bobagem a meu ver. Eu quero ir, simplesmente, não importa o dia. Mas quando tem muito tempo a gente acaba esquecendo. Ontem por acaso olhei para uma notícia e vi que ela se encerraria em um mês. Fui correndo pra conferir, adiar mais seria correr o risco de não ver ou de ver lotado nos últimos dias.
A princípio não imaginava que esta peça seria de fácil digestão por ser uma história antiga e clássica, mas me enganei. O melhor de tudo foi ter conhecido a história do romance entre Camille Claudel e Auguste Rodin que eu não conhecia, além da montagem de um texto onde privilegia a atuação dos atores.

O MASP está com várias exposições atualmente, mas uma das primeiras que temos contato quando adentramos ao prédio é Luzes do Norte, Renascimento Alemão, trabalhos vindos direto do Louvre produzido por artistas do século XV e XVI. Me dá muito prazer em ter contato com a arte européia aqui no Brasil, mesmo que pouca.



Então se começa a corrida. O cenário muda completamente. Não fica num autódromo com um número de voltas pré-definido, mas é uma corrida onde teríamos que correr do ponto A ao ponto B como o rali Paris-Dakar, bem estilo off-road. A largada seria num estádio fechado e existia uma grande torcida, estava lotado. Os carros eram todos quadricíclos estavam enfileirados no grid de acordo com o meu desempenho na classificação e eu não estava enxergando a minha posição. A maioria dos pilotos já estava nos seus respectivos carros. Fui passando e contando pra saber onde sairia, mas tinha muito mais caros do que nos treinos. Acho que eu contei uns 15 carros até chegar ao meu e eu não estava nem na metade. Devia ter mais de 50 carros. Posicionei-me logo depois da Jandira, colega de serviço, que me cumprimentou alegre. Vi também umas duas posições atrás o Helton, um antigo colega de serviço que não tenho mais contato.
Achei muito estranho, perguntei por que estava fazendo aquilo e ele só me respondeu que tinha vontade. Tinha várias cabeças de barro e uma delas era um monstro. Ao lado da pista/água tinham vários torcedores e comentei com um que aquele monstro se parecia com um filme de terror que eu havia visto muito tempo atrás. Então eu e mais dois torcedores ficamos tentando descobrir qual filme era. Cada um chutava um filme de monstro, mas não era exatamente aquele. O sonho acabou sem desfecho. Só agora posso dizer que se tratava do filme “Os fantasmas se divertem”.
Sempre quando envolvemos algo de valor ou dinheiro em alguma relação, as chances de acontecer algo errado são grandes. É muito delicada a situação. Quando fazemos movimentações financeiras no banco, aplicações, empréstimos, financiamentos, precisamos ter cuidado redobrado. Mas o pior mesmo é quando acontece em relações afetivas.
Mostra Internacional de Cinema – TV Cultura
Sempre somos reféns da expectativa produzida antes do fato. Se não temos nenhuma expectativa e recebemos um bom produto, ficamos felizes. Já se esperamos uma grande coisa e o que é mostrado não é tão legal quanto achávamos que fosse, consideramos ruim mesmo que seja bom. Gosto muito dos filmes do 007 e achei os últimos dois filmes com o novo ator Daniel Craig muito bons. A minha expectativa era alta. Eu achava que ele estaria no mesmo nível de Quantum of Solace, o último filme, mas que não conseguiria ser melhor que Cassino Royale, que foi um filme excelente. Ou seja, minha expectativa já era mais ou menos alta. Pois bem, o que eu encontrei foi um verdadeiro arrasa-quarteirão, um filmaço! Há muito tempo não vejo um filme de ação tão bom quanto o que eu vi nesta noite, impecável.
Como envolve pessoas reais, devo mudar nomes e situações. Tem duas pessoas no serviço onde uma é minha amiga e a outra é uma pessoa desprezível da qual eu tive uma briga. A primeira é a Paloma e a segunda é o Alberto. Esse cara é uma pessoa bem arrogante que fazia pouco caso de todos até que as pessoas que ele tratava mal viraram as costas para ele. Pouco a pouco caiu a ficha e ele agora é todo bonzinho com novos funcionários que chegam e que não sabem de nada e é frio com os demais.
Eu sabia que a vida do Lobão seria muito louca, por isso resolvi ler sua biografia, mas não sabia que o cara era tão autodestrutivo assim. No final cheguei à conclusão de que ele era o cara errado na hora certa e na situação certa. A sorte sempre sorriu pra ele e ele sempre mandou ela tomar no cu.
O livro tem tantos detalhes e acontece tanta coisa importante para o rock nacional e para a própria indústria fonográfica que não dá pra contar tudo em um texto. Ele conta sobre a grande amizade que teve com Cazuza, coisa que foi excluída do filme, conta do plágio que vive tendo do Herbert Viana e também da guerra que travou (e ganhou) contra as gravadoras pela numeração dos CDs vendidos. Além disso, relata como foram os bastidores das gravações de 19 discos e o lançamento de uma revista para revelar 25 bandas iniciantes que fizeram sucesso depois. Ele sempre foi um cara ativo e que já deixou sua marca na música brasileira. Impossível deixar de falar sobre o que Lobão deixa de legado. Depois de ler o livro vou procurar ouvir cada cd que lançou e compará-lo com a época em que foi realizado, pois a cada cd ele estava passando por momentos muito conturbados em sua vida que refletiam em sua obra. Para ouvir bem um cd tem que ler o que se passava na época para ter um entendimento melhor da obra do artista. Se você quer ler uma biografia, este é o livro a ser lido.
Peça de humor, quase como um monólogo de Luiz Sander que já esteve em vários programas de televisão mostrando sua dança e seus personagens. No começo da peça eles até passam trechos de entrevistas que ele deu no Jô Soares, na Ana Maria Braga e em outros programas famosos. Nunca o vi na vida apesar de aparecer constantemente na televisão.
36ºMostra Internacional de Cinema São Paulo
36ºMostra Internacional de Cinema São Paulo