segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fim do mundo

Mais um programa assistido do Discovery Chanel que me inspirou a escrever um texto. Quando mais assistimos um programa onde mostra o início do planeta a bilhões de anos atrás, mais percebemos a nossa insignificância, a pequenez de pensamento que temos no nosso dia a dia. A vida humana é ridícula em relação ao planeta Terra. Se a vida humana se extinguisse, o planeta se resolveria sozinho. Se toda a vida no planeta fosse reduzida a um relógio de 24 onde a Terra fosse criada na hora zero, quando desse 23h os dinossauros surgiriam. As 23h40 se extinguiriam. E as 23h58 os homens surgiriam. Em um relógio de 24h o homem só existe há 2 minutos. Quer exemplo melhor do que significa o homem no mundo?

No futuro nada do que produzimos hoje existirá. Nada na Terra dura muito tempo, tudo está em movimento. Os continentes que temos hoje antigamente eram unidos em apenas um, chamado Pangéia. Foram se separando com o movimento das placas tectônicas. Mas se mantiver a atual velocidade, se reencontrarão no futuro formando um novo continente gigante. Na união de continentes, serão formadas grandes cadeias de montanhas similares ao atual Himalaia. Esta união de montanhas mudará totalmente o mundo como conhecemos hoje.

Primeiro que o gigantesco oceano morrerá. Hoje a corrente dos mares vai até os pólos do planeta onde tem mais oxigênio e vindo para regiões mais quentes, no centro. Sem os continentes, este fluxo não ocorrerá e o oxigênio sumirá. Sem os corais, os peixes morrerão e toda esta água tornará um oceano morto. A aparência dele será preto como se tivessem derramado grandes quantidade de petróleo.

Nas bordas do grande continente serão formadas por estas grandes montanhas. Com isso a umidade vinda do mar não conseguirá passar para o resto do grande continente formando um gigantesco deserto. Todo o centro do continente, correspondente a 70%, será um grande deserto seco. E próximo dos mares existirão grandes florestas de gramias, ou bambus. Eu não sabia mas o bambu é a arvore que mais faz a fotossíntese. Ela representa 3% das arvores do mundo, mas produz 25% do oxigênio que respiramos.

Em todo este cenário terrível, o planeta se parecerá mais com o inferno do que com o paraíso. Hoje já existe grandes bolsões de gás metano no solo produzido por bactérias e plantas mortas, mas que estão congeladas sob o gelo de regiões mais próximas aos pólos. São quantidades duas vezes maiores do que o petróleo.No futuro, com esta região já derretida, o metano poderá entrar em combustão e produzira grandes áreas com fogo jorrando da terra, como os cenários que imaginamos pro inferno.

Se não soubermos gerar modos de evitar alguma dessas mudanças, a raça humana se extinguirá mais rapidamente. O mundo é um ciclo de séries de extinções e evoluções para outros organismos. Sempre foi e sempre será. Um viajante no futuro desenterrará os ossos humanos assim como fazemos com os dinossauros hoje. Eles colocarão em seus museus imaginando porque nós mesmos nos extinguimos.

Um comentário:

  1. E o homem ao invés de preservar o planeta, está destruindo cada vez mais. Veja nossas estações do ano. Nunca vi um inverno tão fora da realidade como semana passada fazendo 35 graus em SP.
    Big Beijos

    obs: por gentileza, tire essas letras de verificação pra comentar, sempre preciso testar umas 15 letras legiveis.Obrigada.

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