Histórias de viagem no tempo geralmente causam grandes problemas para a continuidade do mundo. Basta ver o que ocorre do todos os filmes e livros já feitos sobre o tema. A princípio parece ser uma coisa muito bacana voltar ou avançar no tempo, mas as conseqüências podem ser desastrosas mesmo tendo muito cuidado.No filme, Makoto, uma garota japonesa que adora jogar baseball com seus dois amigos Chiaki e Houseke, acidentalmente consegue a habilidade de viajar no tempo depois de encontrar um artefato no laboratório e ciências. Na primeira vez, ela escapa da morte, então acaba descobrindo como fazer e se diverte muito. Imagine as coisas que faria se pudesse manipular o tempo a seu bel prazer?
Mas o que ela não sabe é que cada ação que tem, afeta diretamente a vida de seus colegas e amigos. Sua vida pode mudar de repente por causa de suas ações. Isto é demonstrado muito bem no filme “Efeito Borboleta” onde o Ashton Kutcher tenta mudar sua própria história e cada vez que faz isto sua vida fica pior ainda. Chega à conclusão que o melhor a ter feito é nem ter começado pra início de conversa. A idéia desta animação é quase esta. Makoto vive uma vida feliz e acaba tendo muitas mudanças por causa de algo que deveria trazer mais alegrias.
É mostrado também o quão valioso é cada momento que temos, como nossos amigos são queridos e como devemos valorizar cada momento que temos de felicidade sendo que ele possa nunca mais se repetir. Já aconteceu comigo e acredito que aconteça com todo mundo. Existiram épocas que pareciam que não iriam terminar nunca. Na escola, no ensino médio, eu tinha amigos inseparáveis que hoje sei do paradeiro de uns 5, mas não tenho amizade com nenhum. Na faculdade ainda tenho amizade com poucos, menos do que eu achava que teria. Momentos de felicidade que temos e achamos que vamos carregar por muito tempo e que são interrompidos do nada. Pode ser a última vez que vemos determinada pessoa. É muito difícil ter esta consciência na hora, pois vemo-la todos os dias. Mesmo amigos verdadeiros que precisam se ausentar por determinado tempo, por qualquer motivo. Pensamos que seis meses passam rápido, quando percebemos, já se passou 6 anos. A vida é implacável. O tempo urge e quem não para às vezes para contemplar as coisas que te cercam, vê sua juventude ir embora.
A viagem no tempo não ocorre do nada, tem uma explicação muito interessante. Adoro este tipo de animação que poderia perfeitamente ser filmado com atores em life-action. É uma história crível mesmo que num universo fantasioso.
Assisti mais um documentário, no NatGeo sobre o desastre do Titanic que este ano completou 100 anos. Já tinha visto muita coisa na semana do aniversário e achei que já tinha ouvido e lido tudo o que se poderia dizer sobre o fato, mas estava enganado. Neste episódio eles, além de relatar os acontecimentos que tanto sabemos, tentam levantar os motivos da fatalidade através dos registros históricos. O acidente é um dos mais bem documentados da história. Todos os sobreviventes concederam entrevistas e depoimentos juramentados, muitos escreveram suas memórias em livros e muitas peças foram resgatadas do avio afundado.
Desde quando assisti ao horripilante filme do ET o extraterrestre, nunca mais deixei de imaginar e pesquisar sobre alienígenas. Todos adoravam o ET, diziam que ele era adorável e bonitinho, mas quando eu assisti aos quatro anos de idade, não estava preparado para ver aquele monstro gritando no quintal de Elliot. Minha mãe, anos mais tarde, disse que eu e um outro traumatizado garoto gritamos de pavor quando o ET é descoberto pelo menino. O resto do filme é bem legal e cativante, mas fiquei com esta imagem o resto da minha vida.
Tudo indica que voltará a ser distribuídas as sacolas plásticas nos supermercados de São Paulo. Depois de um curto período onde a APAS havia instituído a proibição para reduzir a quantidade de plástico jogada fora, material que leva 500 anos pra se degradar.
Haja coração!
Fatos inusitados que aconteceram no jogo. O gandula que foi agredido pelo jogador Adriano do Santos. Sinceramente não achei que ele estava retardando a partida. Seria muito fácil eles esconderem as bolas ou não ir buscar uma bola quando o lateral fosse do Santos. Mas não, ele foi buscar e jogou a bola. Não foi tão rápido quanto os jogadores queriam e partiram pra cima dele. Foi infantilidade do Adriano. Credito muito no nervosismo do momento. E a atitude do jogador do Santos até ajudou o Corinthians porque a agressão virou um drama, o juiz foi ver, o gandula ficou estirado no chão como se tivesse recebido um tiro, jogadores foram tomar as dores. Passou muito mais tempo do que a demora na devolução da bola.
Outra cena engraçada foi a atitude do auxiliar riscando todo o chão com o spray mostrando a distância que os jogadores do Santos deveriam tomar para que o Corinthians pudesse cobrar a falta. A arbitragem estava correta. Não importa o quanto os jogadores estejam desesperados pra tomar a bola, regra é regra. Mas o bandeirinha parece ter ficado irritado e corrido para o campo fazer aquilo. Foi engraçado, pelo menos pra gente que estava ganhando. Virou o gandula grafiteiro.
Um sonho nostálgico misturado com eu estar perdido é o que tive esta noite.
Assisti a uma entrevista no Jô Soares sobre um casal de médicos que abandonou a segurança de um consultório e de um hospital e decidiram fazer um projeto onde percorreriam várias cidades do nordeste onde as condições de vida são muito precárias, o poder público não tem acesso e não chega para fornecer as condições mínimas de bem estar garantidas pela constituição. Fizeram um site e conseguiram uma parceria, um patrocínio, para bancar suas viagens e gastos.
Uma antiga amiga, que há 20 anos esteve longe, vem visitar e participar de um jantar. Mas os diálogos que surgem não são tão afáveis. Os assuntos que se discutiriam com uma amiga seria relembrar os velhos tempos, citar situações engraçadas e experiências que tiveram juntas. Mas e se os assuntos forem para outros caminhos?
Se a cidade tivesse mais parques, seria um lugar mais feliz. Os maiores parques sempre estão lotados, basta ir ao Ibirapuera pra constatar. Outro dia fui no pq. Villa Lobos e também está quase intransitável. É muita concentração de gente vinda de vários pontos da cidade. Se tivesse um parque do tamanho do Villa Lobos em cada um dos bairros, as pessoas não teriam necessidade de cruzar a cidade e se juntar à multidão que lá se encontra. Existem parques menores que atendem algumas necessidade mas que servem mais como paliativos, como o pq. da Água Branca. Ele é bom mas muito pequeno, em menos de 15 minutos você dá uma volta completa. O mais próximo da minha casa, é o Parque de Toronto, que circula um grande lago. Também é muito pequeno e em 5 minutos a gente cruza-o passando da entrada principal à entrada dos fundos. É bom, mas deveria ter mais e maior.
A pior platéia é aquela inconveniente que atrapalha o bom andamento do espetáculo, seja ele qual for. Tive uma experiência com uma dessas na peça “Coisa de Louco”, apresentada no Teatro Santa Catarina do Hospital Santa Catarina, que conta a história de um contador que é chamado às pressas para fazer uma palestra sobre as drogas. O cenário e o jeito que o autor se comporta é como se fosse uma palestra de verdade e não uma encenação, lá está a mesinha com a água, um totem e um flipchart para as anotações durante a apresentação, mas claro, claro, que é uma representação de uma palestra. A situação inusitada é que é engraçada, o que um contador teria pra falar sobre drogas? E ainda sendo chamado em cima da hora. O texto se baseia nisto.
A Dança da Morte do Stephen King é um livro imenso onde ele detalha cada uma das vidas dos personagens para ai então encaminhá-los para o objetivo principal da história que é um mundo pós apocalíptico. Como ele conta toda a história dos personagens incluindo seus sentimentos e todo o background, acabamos nos ligando à pessoa como se fossem conhecidos. Já que muita gente vai morrer, a idéia é não se apegar a ninguém. Vão existir muitas descrições de mortes, tanto de pessoas ruins quanto de almas bondosas. Tem descrições muito bonitas, que me fez ter um aperto no coração, principalmente a morte da mulher do delegado que ajudou o mudinho. Ela não queria morrer sozinha e ele ficou com ela até os últimos momentos. Ela queria ser enterrada usando um vestido que estava num armário. Depois da sua morte, o mudinho chorou, mas cumpriu sua promessa. Limpou seu corpo, despiu, colocou o vestido e a carregou nos braços para a igreja mais próxima para rezar uma última missa. Ele a amava. Achei muito bonita esta cena.
Não costumo assistir animes ou ler mangás, os famosos desenhos japoneses, apesar de anos atrás ter assistido Cavaleiros do Zodíaco, mas não conta. Este, por assim dizer, foi a primeira série anime que vi e fiquei muito impressionado com a qualidade da história. O que me impulsionou a assisti-la foi o fato de ter apenas 13 episódios do inicio à sua conclusão. Como não estou habituado com animes, não iria começar a ver uma daquelas séries com anos de exibição.
Não conhecia o teatro, mas decidir ir a uma de suas peças. Vi pelo mapa que era relativamente próximo do metro Brigadeiro e assim planejei a ida em 3 de abril. Como iria andando, vejo bem por onde passarei durante a noite, pois dependendo da região, pode ser perigoso caminhar desprotegido caso algum assaltante queira aproveitar da situação.