sexta-feira, 26 de abril de 2013

Marido à caça

Vou relatar mais um sonho que tive. Eu estava dormindo da vida real e também estava dormindo no sonho. Quando acordei no sonho, estava deitado no meio numa avenida atrás da minha casa. Levantei-me um pouco e olhei para os lados um tanto quanto perdidos e percebi que meu pai também estava ao meu lado deitado na mesma posição que eu e ele também despertou na mesma hora. O mundo estava parado, não ventava, estava silencioso e não passava nenhum carro graças a Deus, senão já tinha nos atropelado.

Uma mulher de repente aparece correndo vindo ao nosso encontro pelo lado esquerdo e descendo a avenida. Ela está vestida de branco e está em desespero. Quando nos encontra ela relata sua história que não me lembro muito bem. A única coisa que ficou na minha memória foi que ela estava sendo maltratada pelo seu marido e que tinha escapado em um momento oportuno. Agora ela queria fugir dali, das garras de seu companheiro violento. Quando terminou o relato, voltou a descer por esta avenida correndo em direção à estação de trem que estava a apenas 10 minutos dali.

Depois de transcorrido um tempo imensurável, aparece um cara vindo da mesma direção que aquela mulher tinha aparecido, portando uma faca nas mãos e procurando alguma coisa. Obviamente deveria ser aquela mulher fugindo. Ao se aproximar de nós ele nos perguntou se vimos uma mulher correndo por aqui. Imediatamente, sem pensar nas conseqüências do que estava fazendo, apontei em direção à estação informando-o que ela havia ido para lá. Ele agradeceu e seguiu em frente. Logo depois olhei para meu pai e disse que eu devia estar louco por ter indicado o caminho correto. Pensei “Que burrada que eu fiz! Tenho que evitar uma tragédia.”

Na hora me levantei e informei ao meu pai que iria até o trem tentar localizar a moça e informá-la sobre o perigo que estava tendo, pois seu marido estava bem ali a sua procura. Quando cheguei à estação, a situação era irreal. O trem parecia com aqueles trens bala europeu com leitos que usam para viajar de um país para outro. E em um deles estava tendo uma festa a fantasia. Nesta hora meu subconsciente usou a memória de um filme que assisti na minha juventude para criar o novo cenário. O filme é Trocando as Bolas, com Eddie Murphy. Eu procurei com o máximo de esforço tentando olhar para o rosto das pessoas que em muitas vezes tinha máscaras, vendo se reconhecia a mulher em fuga. Ao mesmo tempo estava com medo de me deparar com o marido violento e ele já ter achado a antes. A culpa seria minha caso ele tivesse sucesso. E acabou neste ponto.

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