quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Entrevista com as feministas

Resolvi escrever algumas linhas sobre este assunto depois de assistir ao vídeo sobre a entrevista com feministas no Espírito Santo. Aconselho a visualização dele, logo abaixo do texto. De certa forma as mulheres se saíram mal na entrevista. Pode-se dizer que o entrevistador escolheu mulheres sem preparo e sem conteúdo pra responder à altura, mas são universitárias. E alguém pode dizer que o objetivo era apenas ridicularizar o movimento, mas discordo. Apesar de levar a entrevista com um pouco de humor, em nenhum momento ele ridicularizou a entrevistada em minha opinião. Achei alguns pontos bastante interessantes para aprofundar em relação ao pensamento dessas ativistas que lutam em prol da igualdade dos gêneros e o fortalecimento da mulher.

Violência machista - Todas as entrevistadas disseram com veemência que sofrem violência machista diária. Ao serem questionada a citar exemplos dessa violência, não souberam explicar com detalhes o que sofriam. Tudo bem que existe o machismo em muitas situações, mas não é este abacaxi todo que dizem. Ao vê-las falar, parece que elas moram no Afeganistão sob o regime Talibã. Tem gente que gosta de bancar a vítima, não é por ai que as mulheres devem levar a discussão.

Prostituição - A mulher não quer ser tutelada pelo homem, ser explorada como antigamente. Beleza. Mas ao citar a luta da ONU em legalizar a profissão da prostituição as entrevistadas quase surtaram de ódio. Para elas a prostituição é o exemplo claro de opressão do homem sobre a mulher. Discordo. Geralmente quem se prostitui, o faz por livre e espontânea vontade, salvo algumas exceções. O homem compra este direito e a mulher vende, como uma negociação normal. Ou seja, existe consenso. A mulher quer ser livre para escolher o que quer fazer? Então ela deveria ser livre pra praticar a prostituição também. O corpo é dela e ela faz o que bem entender. Do mesmo jeito que muita mulher gosta de cobrir o rosto por causa da religião mulçumana. Para nós católicos do ocidente pode parecer uma agressão contra a mulher, mas é a religião deles e muita mulher realmente segue e gosta. Agora quem somos nós para dizer o que é certo e o que é errado? Se ela não quer seguir a religião e o homem forçar, ai sim é opressão. Mas se ela faz porque quer, não. Do mesmo jeito a prostituição. Do mesmo jeito o aborto. Tudo bem que neste assunto tem outras coisas a analisar como o direito a vida do bebe, que dá mais pano pra manga. Mas vamos relevar este lado por enquanto. Elas têm o direito de fazer o que quiser com seu corpo. Não é a luta pela liberdade da mulher?

Romantismo - O Romantismo acabou então? Uma das bases do romantismo moderno é o homem ser responsável pelo cuidado da frágil mulher. Seja pagar a conta no restaurante, como abrir a porta do carro para ela sair, casar com ela e colocar um anel de noivado para dizer à sociedade que ela a pertence. O homem está cuidando dela. Na sociedade de antigamente, machista, somente o homem podia trabalhar e a mulher cuidar da casa. Claro que o homem era obrigado a cuidar de todas as necessidades dela. Se hoje a mulher quer lutar contra isto, na prática está abdicando do romantismo clássico, pelo menos pras feministas mais hardcore.

Igualdade? - Será que as feministas querem mesmo a igualdade entre os gêneros? Pelo que eu vi o feminismo é realmente o oposto do machismo. Ao ser confrontada com uma pergunta onde a mulher ganha mais que o homem e que o manda lavar louça, nenhuma criticou a situação. Se a pergunta fosse oposta, elas bradariam enfurecidamente contra o homem que as oprimem. Quando é a mulher que está por cima tudo bem? Não entendi. Geralmente as mulheres feministas querem os mesmos benefícios que os homens, muito justo, mas não querem os mesmos malefícios. Se elas querem ser iguais, tem que ser em todos os sentidos.

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