quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Divergente

Divergente narra a história pós-apocaliptica de sobreviventes que se dividem em uma organização administrativa de 5 facções com características totalmente diferentes entre si. Identifiquei duas analogias que a autora pode ter vindo a criar na história.

- A primeira, no início do livro, é que seria um rito de passagem do estudante para a faculdade. Vejam os sinais: Um jovem, na época, deve estudar junto a todos os outros colegas de facções diferentes até 16 anos, seria o que? O ensino médio.

- Em seguida tem que fazer um teste de aptidão e obrigado a escolher a facção que deseja seguir o resto da vida. Seria o vestibular, onde na nossa vida eles têm que escolher que curso seguir com a ameaça de que está escolhendo seu futuro profissional para a vida. É uma escolha terrível em ambos os mundos, para quem ainda não tem certeza do que quer fazer.

- Quem não consegue entrar em uma das cinco facções, é enviado aos sem-facções, vagabundos ou pessoas que são obrigadas a lutar pelos empregos mais inferiores possíveis. Ou seja, quem não estuda, no nosso mundo, também acaba se sujeitando ao salário mínimo e a vagar pelas ruas.

- Assim que escolhe sua facção, passam por um ritual de iniciação em que alguns são eliminados ou mortos. A prova do vestibular.

- Depois que entram finalmente, tem diversos testes difíceis para se manter na facção. Seriam as matérias e provas dos cursos da faculdade. Eles têm até um ranking das notas e de quem está abaixo da média.

Em minha opinião, mais explícito impossível.

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