domingo, 22 de fevereiro de 2015

Birdman

Gostei muito da premissa deste filme pela sua lateralidade com a vida real a princípio. No filme, um ator que fez um super-herói chamado Birdman na década de 90 durante uma trilogia de sucesso, passa anos no ostracismo e então resolve bancar uma peça de teatro adaptando o roteiro, dirigindo e atuando para provar à indústria que ainda tem qualidade e valor.

Na vida real Michael Keaton interpretou Batman em dois filmes na década de 90 e após este sucesso não despenca como o do filme, mas realiza apenas filmes medianos. o do filme mas realiza apenas filmes medianos. Agora renasce como concorrente do Oscar e volta a ficar sob os holofotes. Somente esta idéia já me chamou a atenção em assisti-lo.

Acredito que direção e montagem devem levar as estatuetas do Oscar pelo modo de filmagem do diretor. Difícil explicar, mas a impressão que dá é que não existe corte de cena durante todo o filme, parece que ele liga uma câmera e ela segue tudo ao seu redor em apenas uma filmagem. É muito louco. Só achei a trilha sonora chata, um tipo de bateria descompassada. Irritante.

Outra coisa é o alter ego do ator, o birdman. Ele nunca se livrou da sombra do personagem tanto entre os fãs como pessoalmente. Quase como uma esquizofrenia, ele vive tentando se livrar do Birdman que assim como Gollum, o assombra.

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