Não tem jeito, mas Copa do Mundo e Olimpíadas fazem a gente ficar fã de esportes de um dia para o outro. Quando acabam, retornamos à vidinha comum. Agora a gente acompanha todos os esportes, até desafio de peteca, principalmente se tiver brasileiro na disputa, mesmo que não tenha chance nenhuma.A abertura das Olimpíadas de Londres foi muito boa. Além da festa tradicional com a representação da história do país, os organizadores fizeram um gol de placa ao adicionar a música britânica que é excelente e o humor inglês, nota 10. Dois momentos vão ficar pra história: A cena em que James Bond e a rainha pulam de pára-quedas, com aquela música característica dos filmes do 007 e a participação do Mr. Bean fazendo aquela comédia característica do personagem, sem falas e apenas com gestos no melhor estilo Charlie Chaplin.
Fico até com medo das Olimpíadas aqui no Rio de Janeiro. A única coisa que espero é que eles envergonhem menos do que provavelmente farão. Não tem como fugirmos do nosso complexo de vira-lata, somos um país com muitos problemas sociais e realmente não dá pra competir com os países mais ricos. O que nós deveríamos fazer é apostar na criatividade como fez os londrinos e tentar não fazer feio. Se for feito algo legal, que fique na memória, relevaremos a falta de efeitos especiais.
No desfile das delegações, só não gostei do Rodrigo Pessoa como porta bandeira. Ele carregou displicentemente nossa bandeira arrastando-a pelo chão em algumas partes. Horrível. Fiquei gritando pra televisão neste momento. Poderíamos ter escolhido outro atleta mais importante em minha opinião. E a roupa escolhida para os atletas foi meio sem graça. Já fomos mais criativos neste quesito.
No primeiro dia já conquistamos 3 medalhas, fato que não se repetirá com tanta freqüência pela deficiência de nosso país nos esportes de alto rendimento. Cada medalha, mesmo que bronze, é raro e deve ser encarada com grande importância. Fiquei até emocionado com a Sarah Menezes em trazer a medalha de ouro. Ela é humilde e vem do estado mais pobre de nossa nação, o Piauí. Se a gente tem uma política esportiva nota zero no Brasil inteiro, imagine no Piauí! E ela conseguiu forças para ser a melhor do mundo em sua categoria. Essas pessoas têm uma grande força interna, persistência e foco. Deveríamos nos espelhar em suas façanhas para encaramos nossos problemas do dia a dia. São pessoas assim que brilham, não importa onde estejam.
Ulisses, gostei muito da abertura das Olímpiadas. Gostei da rainha com o 007, do Mr. Bean que sou fã, do Sir Paul Mc Cartney, sem contar do divo David Beckham chegando de lancha. Agora concordo com você, o Rodrigo Pessoa carregou com má vontade a bandeira. Custava ter um mastro como aqueles que a gente vê nas porta-bandeiras de escola de samba??? Poderiam ter escolhido outro atleta.
ResponderExcluirHoje tem jogo de voley masculino e tô na expectativa. O país não tem o incentivo ao esporte, portanto, a gente não tem que ficar cobrando muito por resultados se a gente for comparar com países ricos. O que vier é lucro.
Big Beijos
Essa história de país rico ou país pobre já ficou para trás... o Brasil não é mais um país pobre, apesar, da grande contradição que é, a concentração da riqueza nas mão de parte da população - ainda temos gente vivendo na miséria, infelizmente; Mas o Brasil já posa no ranking como a 6ª economia do mundo... Como assim? O fato que a prioridade é outra (ao meu ver, claro)...
ResponderExcluirAgora, o desleixo com a Bandeira foi/é inadmissível... isso é reflexo da "nossa" falta de patriotismo.
O ouro do judô arrasou mesmo \o)
Abraços!