quarta-feira, 23 de maio de 2012

A Dança da Morte, o início

Depois de muito ouvir elogios referentes aos livros de Stephen King, resolvi escolher um aleatório na biblioteca do serviço. Escolhemos via sistema interno e depois vem no malote. Tinha muitas opções e eu não queria pegar nenhum dos quais eu já havia visto o filme. Então escolhi A Dança da Morte, no chute mesmo, sem qualquer embasamento. Quando o livro chegou, me assustei com o tamanho. Ele tem quase mil páginas, 940 pra ser mais exato, e com letras bem minúsculas. Minha primeira reação foi devolver e escolher outro, não estava preparado pra começar uma leitura tão longa. Antes resolvi ler a sinopse na capa e na orelha e adorei a idéia.

Um novo vírus aparecerá matando quase toda a população do mundo e sobreviverá apenas 1% das pessoas. Neste planeta, os sobreviventes terão que conviver entre si, restabelecer a sociedade e criar novas leis. Tudo isto foi o que eu li na sinopse e já imaginei grandes filmes pós-apocalipticos que eu amo como Mad Max, O Mensageiro, Waterworld e a maioria dos filmes de zumbi como Resident Evil, Eu sou a lenda e outros tão ou mais interessantes. Recentemente li um livro desse chamado Sangue Quente, onde a sociedade se agrupa em estádios de futebol onde constroem pequenas cidades-cortiços. Enfim, a sinopse me fez mudar de idéia e encarar as mil páginas.

Estou na página 166 e quase nada da sinopse aconteceu. Claro, só li 15% da obra, mas além do Stephen King ser muito detalhista, ele apresenta a história pessoal de todos os personagens da cidade, seja futuros sobreviventes ou não. Mas só o início já deu pra dar certo medo de vírus e doenças. Lembrei-me das grandes ameaças que sofremos nos últimos anos, do terrível Ebola que era a praga mais mortífera da década de 80, depois teve a vaca louca, a gripe aviária, gripe suína e etc. Na história começa-se por apenas um espirro e uma tosse, depois se aumenta para uma gripe até que atinge um grau muito alto para se ignorar até que a pessoa morre. Os casos vão se somando, aumentando em progressão geométrica e a fácil contaminação via aérea me lembrou também do filmão Epidemia, com Dustin Hoffman. Chega uma hora que é impossível conter o seu alastramento.

Hoje no serviço, vendo um colega tossir bastante devido ao frio, me fez lembrar das histórias do livro e temer por um avanço de algum vírus maléfico. A mente prega peças na gente. Durante a gripe aviária, o temor das pessoas se tornou tão grande em ser contaminado pela perigosa gripe que todos os locais públicos tinham álcool em gel e muitos usavam aquela máscara no nariz e boca para proteção. Uma histeria coletiva estúpida. Gripe comum mata bem mais do que esta vinda dos frangos. A única coisa que foi boa é melhorar a higiene da população. Na época vi noticiários ensinando os telespectadores a se prevenir da terrível doença lavando as mãos com cuidado antes das refeições e depois de chegar da rua. Óbvio não é? Coisa que todo mundo deveria estar fazendo sempre, tendo gripe ou não. É a mais higiene básica.

Tomara que eu consiga concluir esta obra tão extensa sem desistir no meio.

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