É engraçado como se realiza o mecanismo dos sonhos. Se você se lembra de muita coisa depois que acorda, percebe que seu sonho é uma sucessão de pequenos sonhos que se interligam bisonhamente e quando se está vivendo, não percebe o quão absurdo a situação pode ser. Pode-se estar num barco que depois vira montanha e logo depois na verdade você está no seu quarto, tudo na mesma cena. Nesta noite tive um sonho que juntaram muitos desses elementos.
Eu precisava realizar uns pagamentos e levar documentos para alguma operação
comercial e estava na fila do caixa aguardando minha vez. Na verdade isto se passava na antiga agência bancária que eu trabalhei há 4 anos. A fila era muito pequena, diferente de quando eu estava lá onde dava voltas e levava quase uma hora de espera e fiquei feliz pelo lugar ter evoluído. Fui atendido por um rapaz jovem e começamos a realizar as operações, mas cada vez que eu lhe entregava os papéis solicitados, ele demorava vários minutos mexendo no computador para em seguida pedir mais informações e novamente demorar bastante. Levantei os olhos e olhei para sua mesa. Tinha uns 3 o 4 monitores, como a mesa do operador do Matrix e ele mexia em um onde tinha o facebook aberto. Em outra tela tinha um site de notícias e em outra tela as nossas informações do trabalho. Não fiquei nervoso, mas perplexo da cara de pau dele ficar escrevendo mensagens no facebook enquanto trabalhávamos. Olhei para o relógio e vi que faltavam 10 pra 4, prestes a fechar, e precisava fazer outra coisa na agencia. Já ia fechar. Então apressei a situação e encerrei a negociação.
Assim que terminei, antes de sair decidi ver como estava a minha agência antiga. Diferente da realidade, o lugar era muito grande, com vários quartos e eu, no sonho, lembrava do lugar com nostalgia. Agora, pensando bem, o lugar era uma casa de praia que aluguei com meus amigos há alguns anos em Angra dos Reis, que no meu sonho foi transformada em agência bancária. As paredes era pintadas de azul e verde bem fortes, com desenhos abstratos coloridos, muito parecido com o carpete do teatro que eu fui ontem à noite na vida real. O lugar tinha passado por uma reforma e estava brilhando, muito bonito. E tinha passado por uma faxina, muito daqueles arquivos horrorosos e da papelada excessiva da minha época foi eliminada. Fiquei feliz em ver o lugar como estava e tirei algumas fotos para comparar com as minhas quando chegasse em casa. Em seguida percebi que eu tinha um Ipad comigo e usei para tirar fotos também. Foi realmente um sonho, pois gostaria muito de ter um na vida real.
Dois colegas do meu serviço atual estavam lá como se, assim como eu, também tivessem trabalhado nesta agencia. Mas na vida real isto não é verdade. A gerente do lugar era a minha chefa de um serviço retrasado que estava fazendo ali não sei o que. Despedi-me dela e fui embora. Assim que sai o cenário, como todo bom sonho, mudou radicalmente e ao invés de aparecer na av.Paulista, a casa estava em um bosque que parecia a Inglaterra dos filmes. Durante uma conversa, foi dito que era Lisboa. E de onde estávamos precisávamos de um carro para nos levar à cidade. Então sentamos no gramado que tinha na frente esperando um carro que ia nos levar de volta. Não me lembro do assunto que conversávamos, mas eu fiz duas piadas de português dizendo “ora, pois” que todo mundo se mijou de rir. Era realmente engraçada, mas não me lembro nada. Finalmente acordei.
Momento terror: No meu sonho eu estava contando a piada com uma amiga e estávamos rindo. O sonho foi interrompido na metade, nesta parte. Abri os olhos e vi um vulto andando no meu quarto. Não sei se foi resquício do sonho na realidade ou se vi realmente um espírito. Era uma menina muito parecida com o filme O Grito, com os cabelos na face e uma camisola branca. Ela não tinha os pés e estava flutuando da canela pra cima, Quando a vi, ela estava atravessando meu quarto, mas não na minha direção e sim para o outro lado. E numa fração de segundos desapareceu. Não fiquei nem um pouco com medo, mas achei muito legal de ter visto algo assim.
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