domingo, 31 de março de 2013

A Estrada da Noite

Livro de estréia de um promissor escritor, Joe Hill, que pelo nome ninguém desconfiaria, mas que é filho de Stephen King, que deve ter o inspirado a escrever livros de mistério tão bem quanto o pai. Seu primeiro livro não deve nada aos clássicos do pai e ainda coloca um sutil toque pessoal distinguindo-se de seu progenitor.

A idéia inicial do livro é ótima. Jude foi membro de uma grande banda de rock pesado e hoje, com 53 anos costuma fazer shows esporádicos relembrando velhos sucessos, mas agora curte mais sua aposentadoria sendo que tem muito dinheiro. Acho que o autor se inspirou muito no Ozzy e no Black Sabbath pra criar a banda fictícia do livro. Jude gosta muito de ocultismo e vê uma oferta inusitada num site de compras: A venda de um fantasma. Diz num anúncio que o fantasma está ligado à Terra por causa de um casaco que usava quando vivo e o fantasma seguirá o casaco para onde for. Então Jude o compra por mil dólares. Acontece que o fantasma Craddock vai vir e coisa boa não vai trazer.

A princípio fiquei pensando em como um fantasma faria mal. Eu também teria curiosidade em ver um e talvez comprar também. Não costumo ter muito medo desses filmes que envolvem espíritos. Pra mim eles não têm como nos fazer mal, já estão mortos e enterrados. O máximo que podem fazer é aparecer e dar uns sustos que fazem a gente se cagar de medo, mas só. Ele não tem nada físico, não pode me pegar como nos filmes, não pode fazer nada com o corpo físico. Não vejo um perigo real e palpável.

Mas no livro o autor mostra as formas que um espírito pode fazer mal a um vivo. Achei muito interessante como foi plausível a forma que os espíritos, no livro, usam para atacar os vivos. Mesmo assim fiquei com uma pulga atrás da orelha e comentei com meu pai a história. Meu pai é espírita e costuma ler muitos livros sobre o assunto e ele me confirmou que na doutrina da religião diz que espíritos podem afetar as pessoas do mesmo jeito que é descrito no livro. Só isso já deu mais credibilidade à história que eu estava lendo, não foi apenas invenção da cabeça do autor. A história tem pés no chão e não fantasiou muito sobre os espíritos.

A influência do seu pai fez com que a escrita seja bem fácil e o modo em que a história é formatada é bem cinematográfica. Não me surpreenderia se fizerem um filme sobre este livro. É quase um grande storyboard, talvez este seja o ponto fraco do livro. Mas de resto é excelente.

terça-feira, 19 de março de 2013

Exposição e viagem

Sonhei que eu estava planejando uma viagem e em uma das paradas eu ficaria hospedado na casa da Lulu. Por telefone e pela internet nós estávamos organizando a ida, o que faria, os lugares que nós visitaríamos etc. Iriam outras pessoas no comboio, inclusive eu convidei dois caras pra ir junto: um deles era o Paulinho, jogador do Corinthians na vida real que aceitou e estava animadão. O outro era um ex colega de serviço que hoje vive na Bahia e ele não queria ir. Eu disse que haveria festa com muitas mulheres, mas ele me lembrou que era casado. Então eu disse que ele poderia ir assim mesmo, mas ele não aceitou. A Lulu estava se organizando pra receber a trupe e disse que ia fazer um macarrão a bolonhesa que daria pra comer no almoço e no jantar. Brinquei com ela perguntando se ia fazer num caldeirão já que pra tanta gente comer e ainda sobrar pro jantar e ela confirmou.

No dia anterior eu tinha ido com o meu amigo Marcelo numa abertura de exposição no Centro Maria Antônia onde tinha rolado várias cervejas. Como tinha muita gente, não deu para apreciar bem as obras, então eu decidi que voltaria no dia seguinte. Depois de combinar a viagem com a Lulu, resolvi ir à exposição novamente aproveitando o resto do dia que tinha pela frente já que a viagem era no dia seguinte. Fui de ônibus, mas diferentemente da realidade o museu não era no centro, mas sim num parque como se fosse o Ibirapuera. Desci do ônibus, muita gente nas ruas atrapalhando. Entrei e comecei a ver. Logo na entrada tinha uns técnicos reparando alguma coisa e entre eles v que o Oscar, um colega meu, estava entre eles. Cumprimentei. Então uma das primeiras obras eram uns produtos que vemos vendendo nesses stand-centers do centro de São Paulo, a maioria produtos vendidos por coreanos. Pensei que a maioria daquelas coisas foi pega em uma lojinha e trazida para ali.

De repente o Marcelo aparece no museu também. Não tínhamos combinado nada e ele teve a mesma idéia de voltar para olhar novamente as obras. Ele disse que tinha chamado outras pessoas, mas todas estavam atrasadas. A Bia, nossa amiga, apareceu e se juntou a nós.

Depois de sairmos do Museu, caminhávamos pela calçada tirando fotos e havia um muro entre o parque e a rua com os ônibus e pedestres. Neste muro havia duas janelas. Ao passar por uma das janelas vi uma paisagem maravilhosa que precisava ser clicada, era um por do sol com árvores e um gramado e um lago no fundo refletindo as luzes do sol. Desta vez saquei meu celular, pois precisava ter aquela imagem no papel de parede. Tentei centralizar a imagem, mas a janela atrapalhava, ou a paisagem ficava muito no canto ou a parece pegava uma boa parte. Resolvi ir para a segunda janela pra ver se tinha uma visão melhor, mas na segunda não dava pra ver aquilo porque era uma parada de ônibus e tinha um monte de gente na frente. Voltei para a primeira janela, mas não tinha mais a paisagem. Nunca consegui tirar a foto. Fim de sonho.

terça-feira, 12 de março de 2013

Casamento estranho

Pena que as coisas neste sonho que eu tive não lembro com tanto frescor quanto outros sonhos do passado, mas vamos lá. Sonhei que estávamos nos preparando para um evento de grande porte, talvez um casamento, mas nunca foi dito qual seria. Havia muitos preparativos para a festa e eu estava no meio das pessoas que estavam ajudando.

Havia uma brincadeira que eles estavam fazendo um dia antes do evento: um jogo de futebol. Acho que era entre os padrinhos. Este jogo foi feito em um grande estádio lotado e todos os jogadores teriam que usar um capacete de fórmula um. Cada um escolhia qual queria usar, as cores e que piloto queria homenagear. Escolhi o do Ayrton Senna. Fiquei até surpreso de já não terem escolhido este capacete antes de eu pegar o meu, pois pensei que ele seria a primeira opção de qualquer pessoa ali presente. Mas não, ele estava paradinho na mesa para ser escolhido. Fiquei feliz com minha escolha e orgulhoso em usar o capacete dele. Então entramos e jogamos o jogo de futebol. Eu fui bem, mas não me lembro de tantos detalhes da partida, a única coisa que lembro foi de um drible que dei onde meu adversário caiu bisonhamente no chão.

O jogo que aconteceu era apenas um teste, um ensaio. O verdadeiro jogo aconteceria no dia seguinte, dia do grande evento. Esqueci de mencionar, mas um dos padrinhos que participou do jogo era o Bruce Dickinson.

Então estávamos no grande dia. Todos estavam vestindo ternos e roupas de festa, mas nem eu nem meu pai ainda não tínhamos nem começado a se arrumar. Ele ainda estava tomando café. Pensei que se ele ainda não tinha se arrumado era porque ainda faltava muito tempo pra começar, então relaxei e resolvi me arrumar mais tarde. Neste momento fui olhar uma obra que estava acontecendo dentro de um quarto da mansão. Era uma obra de grande porte, com muita terra, um buraco imenso e várias madeiras segurando as terras para não haver desabamento. Tinha até um guindaste do lado, mas não havia nenhum movimento aparente. Então chamei meu irmão e perguntei como estava o andamento da obra. Ele disse que tinha paralisado e desistido, pois estava ficando muito caro. Disse-me que o orçamento inicial era de 5 milhões e que já vinha paro 2 milhões. Disse que a empreiteira iria passar para retirar os equipamentos. Outro convidado sugeriu que pedíssemos alguma reparação pelo o que eles fizeram e pelo dinheiro que já pagamos, pois pagamos por um serviço inconcluso. Achei razoável a idéia. Meu irmão ainda estava na dúvida.

Então chegou a hora de começar a apresentação do jogo e futebol com capacetes. Quando fui pegar o meu do Ayrton Senna, antes e colocá-lo na cabeça eu reparei que estava molhado por dentro. Passei a mão várias vezes tentando ver o quanto estava molhado e se dava pra limpar. Mas estava encharcado. Percebi que estava assim porque jogamos um dia antes e aquilo devia ser suor. Estava horrível e falei que não poderia participar com o estado atual do meu capacete. Aconteceram outras coisas que não lembro direito e então acordei.

domingo, 3 de março de 2013

Mulher só quer dinheiro?

Diz o conhecimento popular que as mulheres só pensam em dinheiro, só querem dinheiro. Até um ditado popular diz que homem é gay, mulher gosta de dinheiro. Claro que não é assim tão escancarado e generalizado. Não penso assim. Mas as mulheres gostam de outras coisas que são conseqüência do dinheiro. Ou seja, é o meio e não o fim.

Mulher em geral gosta de conforto. Experimenta chamar uma mulher para um camping ou uma trilha. A maioria não gosta e prefere um hotel e um transporte até o destino. Do mesmo jeito que homens educados levantam para a mulher se sentar, abrem a porta para ela entrar primeiro e outras gentilezas são meios de fazê-la se sentir bem e confortável. Se a mulher gosta de conforto, provavelmente ela vai gostar de um cara que tenha um carro. O que é mais desconfortável que o ônibus hoje em dia nas cidades mais populosas. O cara que tem um carro sempre vai estar à frente do que não tem. E o cara que tenha uma casa ou apartamento então? É o máximo de conforto uma mulher ser pega na porta de casa e ter a comodidade de um apartamento te esperando prontinho sem a necessidade de recorrer a outros locais. Dizer que a mulher quer dinheiro é um pensamento simplista, ela quer o conforto. Mas conforto requer dinheiro, então a lógica é verdadeira.

Quando vemos um cara rico com uma mulher lindíssima o que todos dizem? Ela está com ele por causa da grana. Mesmo que o cara seja feio que nem o capeta sempre está acompanhado de uma deusa. Claro que existem as que querem o cara só por causa disto, mas não é o que acontece com a maioria. Mulher gosta de status. Ela gosta de ser importante e ter um cara importante ao lado. Por exemplo, o jogador Neymar do Santos. Ele não é um exemplo de beleza, mas existem muitas mulheres babando por ele. Dinheiro? Algumas. Mas o que elas vêem nele é poder e status. O cara é respeitado em todo lugar que vai e todo o olham com admiração. A mulher tem atração nisto. Um cara pode ser respeitado e importante mesmo sem dinheiro em algumas áreas da sociedade e a mulher mesmo assim se sentirá atraída por ele. Mas a maioria das vezes o dinheiro está atrelado à importância que alguém trás a sociedade. Quanto mais precisam de você, mais pagam bem.

Outra coisa que as mulheres se sentem atraídas nos homens é a autoconfiança. Um cara que demonstre saber o que quer, ser determinado, saber se impor e ter uma boa autoconfiança são com certeza uma qualidade que as mulheres apreciam e buscam. É o cara que tem pegada. Não é preciso ter dinheiro para estas qualidades. Muitos têm não importa o estado financeiro em que estejam. Mas um cara pobre e com poucas conquistas geralmente tem uma autoconfiança baixa devido aos tropeços que a vida lhe impôs. O cara cheio da grana geralmente sabe que tem poder. É isso que eu acho.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Revendo antiga colega de serviço

Hoje sonhei novamente com uma briga, ando sonhando muito com este tema. Eu estava trabalhando, mas não era meu serviço de verdade. Parecia muito uma escola do ensino médio e meu colega de trabalho era o Danilo Gentili naquele figurino do stand-up com boné e roupa de moleque. Nós precisávamos fazer uma mudança que aparentemente não era permitida pelo bedel da escola. Ele estava sentado em uma mesa no fundo do pátio da escola e do outro lado do pátio havia várias portas umas do lado direito e outras do lado esquerdo que dava acesso às salas de aula. Nós precisávamos transportar os alunos e as mesas e cadeiras de um lado para outro. Então para fazer a operação teríamos que pegar as coisas de uma sala do lado direito e atravessar o pátio para entrar na sala do lado esquerdo, carregando as mesas nas costas e os alunos. Claro que estava uma piada só com o Danilo, mas todo mundo foi atravessando quietinho com o corpo um pouco arqueado. Deve ter passado uns 30 alunos sem que o bedel soubesse.

Antes de atravessar encontrei com uma antiga colega de serviço que há muito tempo não via. Nós fomos contratados no serviço no mesmo dia, nos apresentamos na mesma hora para o gerente e tivemos que nos apresentar ao gerente geral juntos. Logo depois fomos trabalhar na mesma sala de atendimento ao público, ainda crus sem nenhum conhecimento e tivemos que apoiar um no outro para ir aprendendo o serviço na raça, pois os antigos não tinham muita paciência de nos ensinar. Então pegamos uma amizade. No início do serviço nós conversávamos muito e comecei a gostar dela. Ameacei um contato maior, mas descobri que ela era recém noiva e estava realmente apaixonada pelo marido. Logo depois eu cheguei a conhecê-lo em um churrasco da empresa. Carta fora do baralho e já descartei qualquer proximidade. Depois de um ano de serviço ela se mudou para outro departamento em outra cidade e perdemos contato. Isto foi há 7 anos. Eu gostaria de revê-la para conversarmos sobre nossas experiências neste tempo, trocar figurinhas, mas acho difícil, pois não me lembro do sobrenome dela e só com o primeiro nome é complicado. Enfim.

Ela estava nesta sala do sonho, me reconheceu e começamos a conversar. Aparentemente ela estava na área da medicina e fazia algum trabalho de médica ou enfermeira. Trocamos de sala todos e na nova sala nos sentamos nas mesas como se fossem alunos mesmo esperando um professor. Sentamos nas primeiras mesas e continuamos nossa conversa. O marido dela também estava junto, sentado atrás e ouvindo tudo. Mesmo respeitando tudo eu fiquei um pouco intimidado com aquele fiscal logo ali atrás e comecei a escrever num pedaço de papel minhas informações pessoais como telefone, e-mail e endereço atual do serviço para continuarmos a conversa outro dia. Eu também precisava encerrar a conversa porque tinha que continuar meu serviço. Tínhamos que fazer um levantamento dos materiais e o Danilo Gentili estava sentado no fundo da sala me esperando. Então escrevi meus contatos no caderno dela e estava tentando me despedir.

Durante este período ela começou uma briga com o marido por algum motivo que eu não sabia. Eu estava pensando que ele estava ficando com ciúmes por causa da nossa conversa e parece que o sonho captou este pensamento e jogou na situação com uma briga de casal. Ai, de sacanagem, ela meio que se jogou pra cima de mim sentando no meu colo e me abraçando pra fazer ciúmes pra ele. Achei muita sacanagem. Ela estava me inserindo na briga deles, me levando para o meio da briga sendo que eu não tinha nada a ver com a situação. Imediatamente falei para ela parar e tentei tirá-la para o lado, mas ela resistia e forçava a situação.

Apesar da briga deles e da desconfiança do cara, eu acreditava que ele era inteligente o suficiente pra saber que eu não tinha nada a ver com aquilo e que toda aquela ceninha era coisa da mente diabólica de uma mulher com raiva. Desta vez resolvi por um fim na minha participação e deixá-los com a briga. Levantei-me, forçando ela a sair do meu colo e se sentar na cadeira ao lado, me despedi dos dois e comecei a me dirigir para o fundo da sala. Como a minha cadeira era a primeira, eu passei pela cadeira dela e depois pela dele antes de seguir no corredor da sala de aula. Quando passei pela frente da cadeira dele ele prendeu meus pés nos deles tentando me fazer tropeçar. Na hora eu me segurei e não cai. Mas tentava me desvencilhar dos pés dele e ele prendia ainda mais tentando me provocar. Eu não iria entrar numa briga com ele e torcia para ele não inventar de partir pra cima de mim. Mas com meus pés presos ele continuava a discutir com a mulher e fazer uma cara de choro e de revolta como se ela tivesse o traído comigo. Quase falei pro cara que eu não tinha nada a ver com aquilo. Nesta hora eu acordei.