quinta-feira, 26 de setembro de 2013

De casamento à assistência técnica fake

Um pesadelo pra variar. Lembrar sonhos é algo difícil de fazer, nem sempre eles continuam na minha memória depois que acordo. E quando ficam, a lembrança é tão leve que qualquer atividade que começo a desempenhar e que faça minha atenção se voltar para outro assunto já faz a memória do sonho se apagar como passe de mágica. Assim que eu acordo lembro vários detalhes. Mas a partir de então esses detalhes vão sumindo paulatinamente. Lá pelo meio da tarde já não lembro absolutamente nada, nem do tema que era. Hoje me lembro do final de um sonho e começo de outro.

Nossa família era rica e estávamos todos vestidos como se tivéssemos a pouco tempo atrás participado de uma festa pomposa. Na verdade acho que era um casamento e eu tive participação nele, mas esta lembrança não se reteve na minha mente. As mulheres com vestidos e os homens de terno preto. Estávamos numa sala branca com móveis brancos e um tapete bem fofinho no chão que estava nos convidando a deitar nele. As pessoas que estavam comigo se aconchegaram na sala e me chamaram. De onde eu estava até a sala tinha um segurança colado na porta com um olhar intimidador. Passei por ele apenas esperando que ele me barrasse, mas ele me deixou entrar sem qualquer interferência, mantendo aquele olhar duro e desconfiado sobre mim. Sentei-me no tapete junto com uma mulher genérica que não conheço e tinha duas outras pessoas que estavam nos sofás.

Estava passando 007 Skyfall e eu estava impressionado de este filme já estar passando na televisão sendo que estava em cartaz no cinema há poucas semanas atrás. Comentei com eles este fato dizendo que eu tinha assistido no cinema e que tinha adorado. Mas no sonho o 007 tinha um carro igual ao do Batman. Eu, empolgado, comentei com eles sobre aquele carrão dos filmes do Christopher Nolan, chamado Tumbler.

Mas a partir daí o sonho dá um pulo gigantesco com minha mãe me chamando em um canto. A sala some, as roupas elegantes desaparecem, o cenário é outro. Estamos em minha casa e minha mãe diz que técnicos de alguma coisa, da TV a cabo ou do telefone sei lá, estão no quarto trabalhando e me pediu para acompanhá-los no serviço. Quando chego lá são quatro caras super mal encarados e estranhos. Estão todos com um macacão azul com o logotipo e informações da operadora que poderiam ter sido comprados em qualquer esquina, como se fossem profissionais mesmo, mas na hora eu fico com a impressão que eles são bandidos

Quero que eles saiam dali, mas não sei como. Já tinham começado a trabalhar e minha mãe já tinha deixado entrar. Fiquei me perguntando como ela conseguiu fazer isto sem mais informações, sem ligar e consultar a operadora, sem outras formas de confirmar quem eram. Pedi a nota fiscal e eles apresentaram algo escrito a mão com o número de telefone e nome de uma mulher. Não liguei. Tava na cara que seria a comparsa deles que claro confirmaria toda a história.

Mostraram uma revista onde tinha pacotes de viagem que a operadora estava promovendo entre os assinantes. A capa estava toda detonada, mas as páginas de dentro estavam intactas, novas, como se nunca tivessem sido usadas e pegas na hora pra nos enganar. Puxei minha mãe no canto e disse pra ela pedir a eles que se retirassem. Mas ela nada fez.

Os caras iniciam uma conversa, tentando parecerem simpáticos, mas tava na cara que estavam forçando uma amizade que não existia, com sorrisos falsos, sendo que os olhos mostravam outras coisas mais sérias. Um deles até me pediu uma camisa que estava no varal dizendo que era fã da banda Creedance. Quando vi, era uma camisa de criança que eu havia dado ao meu sobrinho. Expliquei a ele e até tirei um barato dizendo que não servia. Ele não gostou. Eu até daria, se servisse e se fosse minha.

Depois do conserto, se é que teve um conserto, eles se sentaram na sala com minha família assistindo televisão. Surreal. Meu irmão estava saindo para trabalhar e comentou comigo que estava com preguiça de ir, mas era obrigado. Quando ele estava lá fora um dos bandidos pulou em cima da minha mãe, puxou para o chão e colocou uma faca em seu pescoço. Eu pulei em cima dele e segurei seu braço e gritei para meu irmão não ir. Quando olhei para fora, outro bandido já estava lá com uma faca forçando-o a entrar. Estávamos em cativeiro. Foi nesta situação que acabou meu sonho.

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