Ultimamente tenho sonhado muito com viagens, acho que estou precisando realizar uma urgentemente. Desta vez viajei com amigos e colegas de serviço.
Chegamos a um restaurante de comida italiana. Estávamos conhecendo a cidade, genérica qualquer, e entramos para filar uma bóia. Estávamos eu, o Marcelo, a Aline, a Carol, o Ricardo, o Neymar, a Bia e o Eusébio. Quando entramos nos separamos por algum motivo que não lembro no momento. Uma parte das pessoas ficou no andar térreo e a outra parte subiu para o primeiro andar. Sentamos à mesa a Bia, o Eusébio, eu e a Carol.
Pedimos um prato e ficamos conversando. Quando chegou, era um tipo de massa parecido com nhoque e um filé de frango. Logo depois a Carol disse que precisava falar algo com uma pessoa que estava lá embaixo, pegou seu prato, pulou sobre as pessoas para sair da mesa e correu pra baixo. Achamos estranho seu comportamento, mas continuamos a comer.
Logo depois senti uma necessidade forte de descer as escadas também. Eu um momento do sonho a desculpa era que a comida estava gelada e eu queria falar com o garçom para trocar o prato. Mas em um momento seguinte eu desci para falar algo para a Carol. Então peguei meu prato e fiz quase igual ela quando desceu da primeira vez: pulei as pessoas sentadas com certa dificuldade e carreguei meu prato escadas abaixo.
Chegando lá eu rodei o restaurante inteiro e não consegui achar a Carol de jeito nenhum. As únicas pessoas que vi foi o Neymar que estava xavecando a Aline na porta do restaurante, sentados na primeira mesa próxima da entrada. Logo em seguida achei o Ricardo, então decidi me sentar com ele e terminar de comer. Conversamos um pouco e ele estava também olhando o movimento do restaurante em busca de mulheres. Nós fomos colegas de serviço, mas há muito tempo não nos víamos. Então não tinha muito que falar a não ser sobre análise de mulheres do restaurante.
Quando resolvemos todos sair, após o almoço, nos encontramos na saída do restaurante. Descobri que o Neymar não havia almoçado e o questionei o porque. Ele disse que não estava com fome e que durante o período tinha saído pra dar uma volta pelo quarteirão. E caso tivesse fome no resto da tarde, beliscaria algum lanche durante o caminho comprando qualquer coisa em alguma barraquinha. O Marcelo apoiou-o dizendo que ele tava certo.
Eu fiquei com muita raiva. Raiva de gordo, de inveja. Porque ele é magro e não tem fome enquanto nós porcos tínhamos nos acabado de encher a pança com uma massa pesada. E quem garantia que nós não o acompanharíamos nos lanchinhos da tarde que ele disse que faria? Na hora me deu aquele arrependimento e ter comido tanto, aquele mesmo sentimento que tenho todos os dias quando exagero na comida e nas porcarias que como todos os dias. Vi o porquê ele era tão magro e porque a Aline estava interessada nele. É insegurança e frustração de não conseguir seguir nenhum regime por mais simples que seja. É uma droga.
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