Este é um relato do sonho surreal que tive hoje. Estávamos no serviço combinando um encontro no sábado à noite, tipo uma balada. Mas não era uma casa noturna nem nada, apenas uma desculpa para se encontrar em galera, tomar cerveja e se divertir. Muita gente ia e claro que os homens já estavam conversando sobre a mulherada que estaria presente. Disseram que tinham duas mulheres que eram solteiras e sem namorado: a Joana e a Dani. Eu tinha ingressos para o teatro neste mesmo dia então já tinha combinado de comparecer ao evento, ficar um pouco e depois de determinada hora sair pra pegar a peça.
Quando cheguei ao local do encontro, o lugar era bem estranho. A entrada era cercada por arbustos, fazendo com que tanto do lado direito quanto do lado esquerdo fossem muros intransponíveis sobrando apenas uma abertura pra entrada de um carro. Após a entrada, tinha um corredor também cercado pela cerca viva até o local final mais aberto. Era um tipo de sítio pequeno, com grama por todo lado. No centro havia uma quadra poliesportiva e esta quadra era por sua vez cercada com uma grade de ferro com os arbustos. Era noite, mas todos os holofotes da quadra estavam acesos e no centro uma grande multidão curtindo. Dentro da quadra havia uma pequena arquibancada e um palco onde estava sendo apresentado o CQC. Havia a bancada com o Tas, o Marco Luque e o pequeno pônei agitando a galera.
Do lado direito da entrada havia uma casa e em frente à casa existia um buraco, um tunel, onde estava acontecendo uma construção. Fui olhar e perguntei o que estavam fazendo. A Daniela, uma das nossas amigas do serviço, disse que estava construindo uma casa para ela embaixo daquela cada à direita, como se fosse um bunker ou um abrigo. Estudei a planta da construção por uns momentos e perguntei se iriam fazer sala, banheiro e dois quartos. Ela riu e disse que só dava para construir um quarto apenas. Falou como se fosse a coisa mais normal do mundo construir um bunker debaixo da quadra.
A festa estava boa e simplesmente me esqueci da hora de sair para o teatro. Em determinada hora até estranhei meu próprio comportamento. Eu estava calmo e descompromissado, diferente do que aconteceria na vida real que eu estaria preocupado em sair no horário certo para o outro evento. A festa acabou próximo da meia noite e me perguntei a que horas começaria a tal peça, pois já deveria ter saído.
O sonho foi apenas isto e quase que eu não me lembro dele. Quando acordei, eu sabia que tinha sonhado com algo, mas não me lembrava de nada. Passado alguns minutos indo para o banheiro e lavando o rosto de repente caiu na minha cabeça toda a história. Por pouco não perco esta memória.
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