Ao sermos corajosos e optarmos pelo caminho A, automaticamente estamos descartando os caminhos B, C, D, E, etc. Há mais perda que ganho nesta equação. Claro, somos apenas uma pessoa e não é possível se fazer tudo ao mesmo tempo, não dá pra assoviar e chupar cana. Obrigatoriamente teremos que escolher aquilo que mais nos define, que nos trás prazer e paz de espírito e que lá no íntimo pareça o mais certo. Quando este caminho se mostra errado depois de um tempo decorrido, olhamos para trás para aquele momento da escolha e nos sentimos uns retardados mentais de ter escolhido aquilo. É tão óbvio hoje que era pra ter seguido aquela outra opção, mas na época não sabíamos. A vontade que desperta é de voltar no tempo e seguir aquela outra opção bem mais interessante. Entretanto acredito que tanto a opção B, quanto a C ou D além dos benefícios esperados terão problemas que não temos hoje. Cada escolha, por melhor ou pior que seja, gerará ganhos e perdas equivalentes tanto como qualquer outra.
Olhe para trás e ou invés de ver as coisas que escolhemos, veja a vida para a qual você disse NÃO. Foram apresentadas oportunidades que, dentre outras, dissemos que não serviam pra gente e simplesmente descartamos. É muito doloroso. Nossa cabeça diz que poderíamos ter tido vidas melhores caso aproveitássemos melhor o que a vida nos trouxe de bandeja. Mesmo sabendo que nada é certo, tudo é variável no tempo e na vida, dá uma agonia de ter feito escolhas erradas durante a vida. Olho para trás e não gosto do que construí. Eu gostaria de ter a cabeça de hoje no corpo daquele menino de 12 anos com muitos planos na cabeça e sem saber o que era a vida. Se nem hoje eu sei, imagina na época. Gostaria de ter lido On the Road, do Jack Kerouac, quando adolescente. Talvez eu tivesse uma vida mais aventureira. Sinto-me como o Jim Carrey no filme Sim Senhor! .
Olha tb não gosto do que construi e nunca é tarde pra gente mudar e ir atrás dos nossos objetivos.
ResponderExcluirbig beijos